A Twentieth Century Fox Film., divisão da News Corp., obteve parecer favorável em um pedido para a suspensão de uma ação judicial movida por um homem que foi perseguido na Quinta Avenida, em Nova York, pelo comediante Sacha Baron Cohen durante as filmagens do longa Borat (2006).
A juíza de primeira instância dos Estados Unidos, Loretta Preska, de Manhattan, decidiu em 31 de março passado que o estúdio Fox, sediado em Nova York, tem o direito de utilizar a imagem de Jeffrey Lemerond, analista financeiro de Nova York, sem sua permissão, devido ao fato de a cena ser "evento digno de divulgação pela mídia ou questão de interesse público".
"Borat tenta fazer um comentário irônico sobre a moderna cultura norte-americana", escreveu Preska. O filme "claramente se encaixa no amplo espectro do que os tribunais nova-iorquinos têm considerado como questões de interesse público".
Lemerond, batizado de "João-Ninguém" quando moveu a ação judicial no ano passado, aparece no filme fugindo de Borat Sagdiyev, o falso entrevistador de TV do Cazaquistão criado por Cohen, que grita para que o analista vá embora.
A cena foi utilizada duas vezes no filme, cujo título completo é "Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América", e também apareceu no trailer que fazia propaganda do longa, disse Preska.
Richard Emery, advogado de Lemerond, não retornou imediatamente uma mensagem deixada em sua caixa postal de voz para ouvir seus comentários.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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