domingo, 9 de dezembro de 2007

Terror sobre menina com dentes na genitália é sensação


Um filme de terror bastante incomum está fazendo muito sucesso, especialmente nos Estados Unidos, onde a trama virou sensação e tem até sites e comunidades criadas por fãs. Teeth, produção de Mitchell Lichtenstein, conta nada menos do que a história de uma jovem adolescente que sofre de uma anomalia incomum: sua genitália possui dentes afiados.

A jovem Jess Weixler sabe que é diferente em relação às outras garotas de sua idade, mas ainda não tem idéia dos problemas que vai enfrentar. Em uma visita ao ginecologista, como mostra o trailer, seu mundo "desaba".

Teeth parece associar os traumas adolescentes, relacionados ao sexo, principalmente, com o fato da genitália de sua protagonista "morder" e ferir qualquer homem que chegue perto dela de uma forma mais erótica. Metáforas à parte, a produção é realmente um filme de terror, fato que fez ser o diretor Lichtenstein ser elogiado mundialmente. Seu filme ganhou, inclusive, o prêmio do júri no Festival de Sundance.

No filme, uma garota possui dentes na genitália, uma situação desconfortável para ela e para os homens com quem se envolve. Ao tentarem fazer sexo, seus amantes têm o órgão sexual decepado, em cenas mostradas graficamente, com bastante sangue na tela.

Embora a repercussão seja grande, a idéia do longa-metragem não é tão criativa como se pensa. Na Índia antiga e em alguns países da África e América, alimenta-se o mito de uma vagina que possui dentes, indicando a força feminina e a perda da virilidade, o outro lado, representado pelo terror masculino. O mito está inserido na obra O Livro de Ouro do Sexo, de Regina Navarro Lins e Flavio Braga.

Dentre as teses apresentadas, está a da genitália que usa seu parceiro para se reproduzir e posteriormente o castra, como forma de pregar uma crença religiosa.

Lenda ou não, Teeth tem gerado comentários em cada festival que passa e, por incrível que pareça, arrebatado ótimas críticas. O filme não tem previsão de estréia no Brasil.

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