terça-feira, 30 de outubro de 2007

Björk é ovacionada no Tim Festival em São Paulo


Vestindo uma roupa bufante e colorida, com chapéus de bola na cabeça, Björk já entrou ovacionada na primeira música do show: Earth Intruders. No telão, cubos de luz de vermelha revelavam a intérprete cantando Hunter, do disco Homogenic.


Björk cantava acompanhada de um grupo de sopro. Ao fundo bandeirolas com peixes, sapos e lagartos estampados. Ela dançava esquizofrenicamente e jogava serpentina no público.
Seguiu com a dramática Pagan Poetry, cujos sintetizadores eram mostrados no telão com efeitos especiais de computação gráfica em que os toques das mãos acionavam sons eletrônicos.
Björk seguiu pelo repertório do disco Volta e agradecia com "obrigado", depois veio Jóga, também de Homogenic, que arrancou coro e aplausos da platéia, enquanto canhões de laser se projetavam sobre o público.
Então strobos (luzes contínuas e piscantes) chegaram em Army of Me do disco Post, outra que a platéia cantou junto. Ao fim da música, Björk rodou o vestido e mostrou a calcinha, uma calçola.
Seguiu seu repertório por Innocence e depois Hyper-Ballad, o seu primeiro grande sucesso. Então cantou Pluto, agradeceu e saiu do palco ao som de "Björk, Björk".
A cantora voltou ao palco com a orquestra ajoelhada ao centro, disse estar feliz por estar no Brasil, apresentou a banda e cantou Declare Independence. Canhões de papel picado transformaram o palco numa pista de dança. O show durou pouco mais de uma hora.
Apesar de tudo, Björk está longe de ser uma unanimidade. Algumas pessoas no meio da área VIP ficaram gritando: "Björk é podre, Björk é vagaba".

Nenhum comentário: